Para superar de verdade nossos problemas precisamos nos reinventar.
Mergulhar dentro dos próprios pensamentos e encontrar uma pontinha de
esperança que nos faça querer seguir em frente e parar de chamar tanta
atenção para algo que no final das contas é só nosso. Algo que estamos tentando nos livrar faz um certo tempo. É
mais fácil quando temos alguém por perto, pra ouvir umas boas verdades e
ter companhia no final de semana, ocupar o tempo e dar
gargalhadas despretensiosas, mas também se for o caso, garanto pra
vocês, não é impossível de se fazer sozinho.
Às vezes a gente simplesmente se esquece que houveram
outros dias ruins, sabe? Amadurecer tem um pouco a ver com usar
experiências passadas para não cometer novos erros, por isso, tudo
bem desenterrar o passado só pra ter certeza de que a raiz é forte e que
esse vento uma hora ou outra vai passar.
As estações mudam,
independente do lugar do mundo que você está.
Hoje, quando olho pra trás, percebo que ninguém nesse mundo me
conhece mais do que eu mesma. Posso ter feito e desfeito ótimas amizades, mas continuo sendo quem mais
lidou com minhas inseguranças, medos e manias.
Eles são meus. Eles são eu.
Na primeira vez que eu achei que fosse morrer de tristeza meu corpo
todo doía muito. Foi pior do que qualquer resfriado. Pior do que ficar
de castigo sem internet ou tirar a casquinha do machucado no joelho sem
querer. Na primeira vez que me disseram adeus eu quase fui junto, mas aí
eu fui ficando.
Quanto tempo mesmo?
A verdade é que a vida da gente é curta demais para deixarmos que a
transformem num tribunal e fiquem julgando o que é ou não apropriado.
Agir de acordo com as expectativas alheias o tempo todo é mais ou menos
como não fazer nada. E se for para não fazer nada, convenhamos, é melhor
ficar no sofá o final de semana inteiro assistindo sua série preferida e
comendo besteiras, concorda?
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