domingo, 27 de janeiro de 2013

1 ano e 11 meses



27/01/2012

Aprendi que viver intensamente cada momento é o que nos faz crescer e fazer com que nada seja tão pequeno, que não nos faça aprender algo. Acredito em tudo que nos possa fazer bem, independente do que está acontecendo fora de nós, acredito no amor que nasce novamente a cada dia e renova todos os sentidos!
Acredito na força de um olhar, na força das palavras, da paixão, do coração e da verdade.
Acredito na ação, no destino, futuro ou realidade.
Como é bom estar com você, ouvir a sua voz e curtir momentos que se tornam cada vez mais especial. A felicidade é isso, pequenos momentos, pequenos gestos.
A certeza da parceria, do companheirismo, do carinho e do afeto. A vontade de estar juntos, de planejar a vida, de fazer todas as coisas bem simples.
Eu só queria te agradecer por tudo o que você me fez. Por todos os sorrisos, por todas as vezes que esteve ao meu lado, por todas as vezes que eu estava triste e você me consolou, por todas as vezes que me apoiou… Enfim, eu sou a pessoa mais feliz do mundo.
No nosso relacionamento encontrei companheirismo, amizade, amor, felicidade, paixão e muitas outras coisas. Às vezes eu fico imaginando nós dois daqui a uns anos casados, com filhos, felizes…  

Eu te amo

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Solidão?

Na hora de cantar todo mundo enche o peito nas boates, nos bares, levanta os braços, sorri e dispara: "eu sou de ninguém, eu sou de todo mundo e todo mundo é meu também". No entanto, passado o efeito do álcool com energético e dos beijos descompromissados, os adeptos da geração "tribalista" se dirigem aos consultórios terapêuticos, ou alugam os ouvidos do amigo mais próximo e reclamam de solidão, ausência de interesse das pessoas, descaso e rejeição. A maioria não quer ser de ninguém, mas quer que alguém seja seu. Não dá, infelizmente para ficar somente com a cereja do bolo - beijar de língua, namorar e não ser de ninguém. Para comer a cereja é preciso comer o bolo todo e nele, os ingredientes vão além do descompromisso, como: não receber o famoso telefonema no dia seguinte, não saber se está namorando mesmo depois de sair um mês com a mesma pessoa, não se importar se o outro estiver beijando outra, etc, etc, etc... Desconhece a delícia de assistir a um filme debaixo das cobertas num dia chuvoso comendo pipoca com chocolate quente, o prazer de dormir junto abraçado, roçando os pés sob as cobertas e a troca de cumplicidade, carinho e amor. Namorar é algo que vai muito além das cobranças. É cuidar do outro e ser cuidado por ele, é telefonar só para dizer bom dia, ter uma boa companhia para ir ao cinema de mãos dadas, ter alguém para fazer e receber cafuné, um colo para chorar, uma mão para enxugar lágrimas, é ter "alguém para amar". Somos livres para optarmos! E ser livre não é beijar na boca e não ser de ninguém. É ter coragem, ser autêntico e se permitir viver um sentimento. E vamos combinar, namorar é tudo de bom!

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Ciclos que terminam...


No fundo, todos nós sabemos. Algumas coisas às vezes pequenas, às vezes maiores do que conseguimos imaginar, precisam de tempo para serem compreendidas. Um perdão. Um trauma. Uma morte. Um erro cometido no passado. Coisas que incomodam em silêncio e que com o tempo todo mundo esquece. Menos nosso próprio coração. Coisas teoricamente bestas, que perto do que mostram os jornais sensacionalistas nos tornam seres superficiais e ingratos. Ainda sim estou aqui para bater no peito e dizer que essa dor não é nem um pouco superficial. É profunda. É uma questão de tempo. Do clichê e incontrolável tempo. Não tem jeito, mais cedo ou mais tarde você vai olhar no espelho, ou para a bagunça do seu novo quarto, e se perguntar: quando é que as coisas mudaram tanto assim? Qual foi o exato momento em que fulano se tornou um completo desconhecido? Seria depois daquela atitude? Ou depois daquela expectativa diariamente cultivada? Quando foi que você deixou de colocar aquilo em primeiro plano? Vai saber. Passei anos tentando descobrir se eu realmente já tinha feito isso. Foi olhando através da janela do meu quarto, para vista cheia e luzes de Natal, que a ficha caiu. Nós não fazemos isso com uma atitude, fazemos isso continuando nosso caminho e lutando a favor daquilo que acreditamos. Um ciclo termina quando paramos de chamar o começo de começo. Quando aceitamos o presente e aprendemos a respeitar o final. Ao contrário do que já li muitas vezes por aí, respeitar não tem nada haver com esquecer ou deixar pra lá. É simplesmente aprender a conviver e lidar com o fato de uma maneira madura. Conversando, ligando, escrevendo, pedindo desculpas, visitando o túmulo pela primeira vez ou sei lá, ligando o desapego ou o não estou nem ai e deixando escapar uma lágrima bem na frente da pessoa. Às vezes involuntariamente nos tornamos o ponto final da história de alguém. Às vezes a vírgula, às vezes a exclamação e infelizmente às vezes o ponto de interrogação. Também corremos o risco de ser a reticências, fardados a um final meio que sem continuação. Mas isso não é tão importante porque independente do que aconteça aqui, ali ou aí, teremos sempre a nossa própria história para escrever. Nela as páginas não são escritas com canetas, palavras e promessas. Para conseguir virar nossa página precisamos de escolhas e atitudes. A boa notícia é que um novo dia nasce toda manhã. O mesmo sol de alguns anos atrás. O mesmo frio ou calor. O mesmo horizonte, talvez até a mesma vista da janela. Mas ainda sim, um arriscado e surpreendente dia. Espero que saiba ou descubra logo o que fazer com ele.